segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Um fato real de Paralisia do Sono.

    Não sei mais o que anda acontecendo comigo, faz seis meses que não tenho bons sonhos, só pesadelos sinistros. Tem horas que estou em um apocalipse de vampiros, teve até um que eu estava com uma criança de dois anos nos braços e fugia de algo pulando nas estrelas. Sim, sei que isso parece loucura, mas todas as vezes que acordo fico assustada, as vezes da vontade de correr para o quarto da minha amiga e dormir ali com ela como se eu fosse uma criança.
      Em uma dessas vezes eu acordei assustada, mas não consegui abrir os olhos, sentia que tinha algo em cima de mim, porém meu corpo não me obedecia, tentava virar meu corpo e/ou abrir os olhos e não conseguia.
   Depois de muito esforço consegui abri os olhos, foi quando percebi que minha amiga tinha levantado para ir ao banheiro, tentei desesperadamente chamar por ela, porém a minha voz não saia, por mais que me esforçasse não a alcançava.
     Essa sensação não desejo nem para um inimigo, não poder mexer o corpo, sentir um peso em cima de si mesmo sem poder se mexer.





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domingo, 19 de fevereiro de 2017

As 6 garotas e um ritual

   Uma mãe esses dias, mandou-me um e-mail para meu blog, falando do sumiço da sua filha Jenipher de 17 anos, a garota foi para o colégio há dois dias atrás e não retornou para casa desde então.
  Sou o Christopher, caço seres sobrenaturais, não sei porque ela me chamou, isso tem grande chance de ser uma caso normal de desaparecimento, mas a Renata sente que algo muito estranho está acontecendo ali, então resolvi investigar, pois coração de mãe nunca se engana.
   Olhei as outras pessoas desaparecidas para ver se tinha algum padrão nas vítimas, surpreendi-me ao perceber que as outras cinco vítimas tinham a mesma idade de Jenipher, mas era o único padrão que havia entre elas, pois uma era gordinha, uma negra, uma magrinha demais, um casal de lésbicas, ambas morenas e a Jenipher que é loira.
   Conversei com Karina, a mãe da primeira vítima, ela falou que sua filha era uma garota obediente, nunca fez mal a ninguém, apenas comia demais, o que fazia ter vários problemas de saúde. Perguntei a ela se Rafaela tinha conhecido alguma pessoa nova e então comentou do novo namorado, o Roger. Não sabia porque, mas esse novo namorado estava muito estranho. Karina mostrou na rede social quem era o namorado da filha. aparentemente era um cara normal, apenas três anos mais velho.
   Fui até a casa do restante das mães e eis que descubro que Roger estava namorando quase todas elas, menos o casal de lésbicas, para elas ele era o melhor amigo gay delas. Voltei para casa da Rosana e expliquei o que achei durante a pesquisa e quando mostrei a foto de Roger ela o reconheceu, disse que era um primo de Jenipher da parte problemática da família.
   Depois de algumas pesquisas consegui o endereço dele e fui até lá, quando cheguei não tinha ninguém, dei um jeito para entrar e descobri que tinha um galpão no nome dele. Anotei o endereço e fui até lá.
   Quando cheguei lá, era um lugar escuro e úmido, porém escutei vozes de duas garotas, uma tentando acalmar a outra, provavelmente eram Jéssica e Paula, o casal, Aproximei-me da sala onde escutei os ruídos e abri a porta, vi todas as garotas amarradas e fui desamarra-las, depois com calma perguntei se elas sabiam porque estavam lá, a garota negra, chamada Rose falou que ele precisava de garotas virgens para invocar o espírito de sua amada que faleceu em um acidente horrível.
   Perguntou se alguma delas sabia dirigir e Jenipher sabia, então dei a minha chave do carro para ela e falei que o carro estava lá fora, deixei meu celular com elas também para chamar a polícia. Então elas foram até o carro e enquanto Jenipher dirigia, Rose ligava para a polícia.
   Enquanto elas iam para um lugar seguro, fiquei lá esperando Roger, quando ele chegou e viu o que elas não estavam mais lá, chamei sua atenção, falei que ele perdeu o jogo, perto da porta tinha um pedaço de madeira e então ele pegou-a e partiu em minha direção, como tenho pouca noção de luta levei várias madeiradas no corpo,
   Ergui-me com dificuldades e tentei usar força bruta para retirar a madeira de sua mão e com muito esforço e um soco bem dado no rosto dele consegui, de longe escutei o barulho das sirenes e então tentei prende-lo lá e obtive sucesso, então a polícia chegou e prende-o, as meninas logo apareceram também ao invés de irem para casa, pois queriam ver seu sequestrador preso e puderam desfrutar desse momento.
   Após isso, todos foram para suas respectivas casas, a mãe de Jenipher me agradeceu e pediu desculpas por não se um caso que trato, falei para ela não se desculpar, pois pode evitar que a filha dela e as outras meninas fossem sacrificas.






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Obs: Todos os fatos aqui retratados são fictícios, toda e qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.



quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

O Portal

   Aparentemente seria mais um dia normal na vida de Nicoly, estava saindo do colégio e viu algo diferente na rua, era algo brilhante e ao aproximar-se viu que se tratava de um anel que alguém perdeu. Ela analisou-o e viu que a pedra que estava nele, não parecia com nenhuma que ela conhecia, como não sabia o que fazer com ele, levou-o para casa. 
   Em sua casa, pegou o notebook e pesquisou todos os tipos de pedras preciosas e nenhuma condizia com a do anel que tinha achado. 
   Depois de muita pesquisa, sem achar que pedra poderia ser aquela, seus olhos fixaram-se nele e algo muito estranho aconteceu, uma luz forte saiu dele e ela foi enviada para outra dimensão. Esse outro mundo apesar de ser diferente, tinha uma leve semelhança com o nosso, mas ele era habitado por robôs e não humanos, sua tecnológica de longe é mais avançada que a nossa. 
   Nicoly ficou admirada com tudo aqui, puxou um robô que por alguma razão achou confiável e perguntou que lugar era aquele, ele respondeu que é Maktar, o planeta mais desenvolvido tecnologicamente do universo. 
   Enquanto Kreky o robô, passeava com ela para explicar como funcionava as coisas, seus olhos brilhavam a cada coisa nova que conhecia, percebendo assim, como nosso planeta está atrasado para muitas coisas. 
   Após um longo passeio, ele levou-a para sua casa e perguntou como ela foi parar ali, então Nicoly mostrou a Kreky o anel e ele na hora reconheceu o objeto. Explicou para ela que com o passar dos anos descobriram uma forma mais rápida de viajar no espaço, com pequeno objeto poderia transportar um ser de um lugar ao outro em um segundo, então o anel que ela havia encontrado era um portal e que a pedra nele era de lá. 
   O certo a se fazer era entregar o anel para Kreky, mas como eles fizeram uma boa amizade nesse breve momento que passaram juntos, ele deixou o portal com ela, para que sempre que ela quisesse vê-lo e visita-lo, fosse sem problemas. E foi o que ela fez, sempre que queria uma boa companhia viajava a Maktar para vê-lo.


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sábado, 11 de fevereiro de 2017

Blood Mary em meu banheiro

   Meu nome é Joanne, atualmente estou com 30 anos e tem pessoas que acreditam que estou apenas passando pela crise dos 30, mas a situação está mais difícil do que uma crise que quase todo mundo passa.
   Por isso decidi chamar a Blood Mary, pois na minha opinião é melhor que suicídio, já ouvi casos de que ela da uma morte rápida e indolor. Quis chama-la na madrugada, na sexta-feira 13 por causa do misticismo, as três horas da madrugada, fiz a única coisa que o ritual realmente exigia, acendo as velas ao redor do espelho do banheiro, respiro fundo e falei "Blood Mary", repeti treze vezes.
   Depois que terminei de falar, vi que nada aconteceu, achei estranho, era para um mulher loira aparecer no espelho e de alguma maneira me matar. Porém a única coisa que vi foi meu reflexo no espelho, minhas sardas no rosto com meu cabelos ruivos.
   Fui para meu quarto trocar de roupa para dormir, coloquei uma camisola e voltei ao banheiro para retirar a maquiagem, quando terminei de fazer isso, joguei água no rosto e passei a toalha no mesmo para secar, assim que retirei eu a vi no espelho, desta vez não era o meu reflexo que estava nele, era ela, senti um frio na minha barriga, não sei se era porque eu desejava o que iria acontecer ou se estava começando a ficar com medo de como isso aconteceria.
   Os olhos dela sangravam e eu não entendi porque, fiquei quieta na minha, pois não sabia o que iria acontecer. Um medo estabeleceu-se em mim, comecei a tremer e vi Blood Mary saindo do espelho, alguma coisa não deixava ela sair completamente, apenas até a cintura, fiquei com tanto medo que não consegui mover meu corpo, ela veio com suas mãos na minha face e perfurou meus olhos, foi a dor mais terrível que senti na minha vida toda, suas mãos passaram para meu pescoço sufocando-me, enquanto isso sentia aquele liquido viscoso saindo dos meus olhos, sem poder enxergar e/ou me proteger.
   Tentei sair do banheiro, mas sem sucesso, era tarde demais para mim, não sei como algo que desejei por tanto tempo, acabou tornando o meu pior pesadelo. Agora é tarde demais para voltar atrás.




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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

O Primeiro Caso

   Depois de dois meses com o que aconteceu em sua antiga casa, Christopher criou um blog para tentar ajudar outras pessoas que estão passando pelo que passou. Antes de qualquer coisa, ele estudou as coisas que a ciência poderia explicar ou não.
   Seu primeiro caso sobrenatural de verdade, aconteceu em uma cidade metropolitana de Curitiba, em média de 30 quilômetros de distancia, a Fazenda Rio Grande, chegando lá ele investigou a casa toda e realmente tinha algo de errado, o equipamento que Christopher tinha criado, um Ghost Radar, um sensor que detecta pequenas turbulências eletromagnéticas que costumam acompanhar as aparições. estava apitando e piscando loucamente em todas as direções, isso o deixou assustado.
   Christopher sentou no banco de seu carro, pegou seu notebook e acessou a deep web direto, sem tentar procurar algo na internet comum, colocou o endereço da casa em questão e achou algo surpreendente, no site dizia:
Homicídio em massa:
Após uma grande explosão que matou várias pessoas que viviam no hospital psiquiátrico Andrade,
ninguém soube o que causou a explosão, no total foram 13 mortos, este fato ocorreu no ano 1743, antes mesmo da cidade ser independente de Curitiba.
Rosana, enfermeira do hospital, ficou muito abalada com o ocorrido.
   Ele achou estranho o tempo em que esse desastre aconteceu, pois a explosão a aconteceu há 274 anos atrás, porque eles foram aparecer só agora para assombrar a casa, será que tinha alguma coisa relacionada a Kalina?
   Então ele decidiu pesquisar a árvore genealógica dela, a mulher que chamou ele até ali. Depois de muita pesquisa, Christopher descobriu que ela tinha um parentesco distante com Rosana, a enfermeira do hospital, aparentemente ela não gostava de seu trabalho e odiava os pacientes de lá, ao que tudo indica foi ela que colocou fogo no prédio, o qual causou a explosão.
   Enquanto terminava sua pesquisa no carro, ouviu gritos por socorro vindo da casa, Chris correu lá para ver o que estava acontecendo e o que viu foi sinistro. Kalina estava presa na parede, seus pés estavam há uns cinquenta centímetros do chão, também podia ver os fantasmas daqueles que foram mortos na explosão. 
   Isso fez com que ele corresse para seu carro, então pegou o crucifixo e a água benta no borrifador como da última vez, foi para casa, vou Kalina toda machucada e já começou a conjurar as seguintes palavras: "Est de hic. Hoc loco non frueris eis: Non est vestrum Rosana culpa.", repetiu essa frase inúmeras vezes enquanto borrifava aguá benta próxima a Kalina e mostrava o crucifixo aos fantasmas que ainda estavam ali.
   Depois de muito esforço e conjurações das palavras eles sumiram, deixando várias marcas profundas no corpo dela, que após o término daquilo foram direto para o hospital mais próximo.
   Christopher voltou para sua casa com a sensação de dever cumprido, aproveitou e atualizou seu blog. Sem contar que notou que precisava estudar latim urgente, pois ele parecia uma criancinha falando.

Christopher: O Caçador de seres Sobrenaturais



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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Satoru-kun: Uma ligação para o submundo

   Takashi é um jovem de 18 anos, estudante de faculdade, otaku que vive conectado na internet, com seus amigos virtuais. Enquanto jogava online, foi desafiado a matar o boss mais difícil, se não conseguisse matar, ele teria que ligar para o próprio celular de um telefone público e enquanto tocava teria que falar as palavras: "Satoru-kun, Satoru-kun, me responda se estiver ouvindo", o que acontecer depois ainda é desconhecido.
   Infelizmente Takashi perdeu o desafio e para cumprir o combinado, foi até o telefone público mais próximo da sua casa, colocou uma moeda de dez ienes, discou seu número de celular e enquanto o telefone tocava falou a frase: "Satoru-kun, Satoru-kun, me responda se estiver ouvindo", ele repetiu o chamado até cair na caixa postal e voltou tranquilamente para casa.
   Ao chegar no seu quarto, fez uma breve pesquisa sobre Satoru-kun e descobriu que dentro de 24 horas, Satoru-kun vai ligar para o seu celular e se ele atender vai lhe dizer que está aproximando-se. "Quando chamar pela primeira vez, Satoru-kun vai lhe dizer o quão perto está de você, em seguida irá desligar. Ele irá chama-lo várias vezes e a cada vez, ele estará mais perto de onde estiver. No momento que ele te encontrar e você não tiver uma pergunta para fazer, imediatamente será arrebatado para o submundo, o mundo de Satoru-kun." essas eram as palavras escritas no site.
   Passou-se a noite todo e nada aconteceu, ele foi para a faculdade, voltou e estava tudo tranquilo, como sempre foi, que ele até esqueceu da brincadeira que havia feito no começo da noite anterior.
   Foi jogar online, depois da faculdade e seus amigos perguntaram se tinha ocorrido alguma coisa estranha e ele respondeu que não. Faltando dois minutos para completar 24 horas, um número desconhecido estava te ligando e quando ele atendeu uma voz medonha falou: "Estou me aproximando de você, estou cada vez mais próximo.", achando que era brincadeira de algum dos seus amigos da internet, nem deu muita atenção, mas ficou com um pequeno aperto no coração.
   Antes de dormir, tomou banho e a campainha tocou, como morava sozinho foi atender. Após abrir a porta viu um garoto de aparência estranha estava a sua porta, esse garoto parecia que seu olho tinha sido pintado de tinta preta, Takashi não soube o que fazer, sua voz não queria sair, então o que ele não acreditava aconteceu, ele apagou e acordou em um lugar escuro e medonho, amarrado em uma cadeira, pronto para as atrocidades do submundo de Satotu-kun.
   Takashi nunca mais apareceu online nos jogos, nem deu sinal de vida para seus pais e quando os mesmos foram visita-lo, nem sinal de seu filho.



Referência: Caçadores de Lendas

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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Pedimos desculpas pela demora, mas já temos história nova!! Confira: O Início de uma Jornada.